1. Minha primeira atitude, após a decisão utópica, foi pesquisar na internet como se publica um livro, enquanto pesquisava, encontrei minha irmã online, como já falei. Com o apoio dela pesquisei com mais vontade, com mais fé.
Naquela madrugada encontrei uma entrevista com uma famosa escritora estrangeira, ela dizia que para se publicar um livro, você precisa buscar editoras que publiquem obras no estilo das que você produz e que era preciso determinação, porque no começo os "nãos" parecerão eternos.
Entendido isto, comecei a pensar se havia alguém que eu conhecesse que pudesse me esclarecer mais coisas, que trabalhasse mais nesse meio e que soubesse me orientar...
Pensei e pensei...
Não via muita coisa na minha frente a não ser uma escuridão, mas minha mente continuava a me encher as paciências com três perguntinhas constantes: O que fazer? Como fazer? Quem poderia me ajudar?
Gente... fui dormir naquela madrugada com a mente afilta , ansiosa e agitada...
Mas dormi logo, assim que pus a minha cabeça naquele travesseiro de plumas de ganso, que amassa e fica fininho, fininho.
Dormi e sonhei.
O sonho era o seguinte:
Eu e uma super amiga de Londrina (com quem não tenho contato faz muuuito tempo, porque saí de lá, ela saiu da casa onde morava e seu telefone também mudou... e eu não páro de me mudar... perdemos o contato.... por enquanto- eu espero! enfim:) nós estávamos conversando e ela disse que conhcia muitos editores e que poderia falar de mim para eles.
Esta minha amiga é jornalista muito competente e uma pessoa fantástica, fomos como irmãs quando mais novas.
2. Quando acordei pela manhã, com o choro de fome de meu filho, preparei a mamadeira e fui tentar achar minha amiga na internet... totalmente em vão. Achei muitas matérias dela, mas nenhum endereço, email, telefone atuais, nada.
Mas eu tentei gente... como tentei.
Enfim...
Era hora de pensar mais um pouco...
Continuei pesquisando na internet os processos para publicações, editoras...etc.
Mas eu ainda não sabia bem o que uma editora fazia, o que o editor fazia, onde a gráfica entraria nisso, o ilustrador, os valores, quem pagaria os gastos e que gastos seriam esses... enfim... uma anta memso. Eu não sabia de nada. (Apenas para fins ambientalistas: Eu amo as antas, elas são lindas e tranquilas, tem umas carinhas fofas, um olharzinho doce e amo o brilho de seus pêlos molhados... mas isso não interessa muito agora, né?!)
3. Decidi coversar com outra amiga jornalista, maravilhosa, como pessoa e como profissional, mandei-lhe um email explicando por cima o que eu estava tentando fazer e ela me deu a maior força e me explicou melhor qual a função de cada um nesse processo...
Pronto, eu já sabia como funcionava. Pelo menos o básico estava esclarecido.
4. Meu conhecido tem um amigo que é ilustrador e seu pai publica vários livros por ano, mandei algumas histórias para que esse ilustrador lesse e, se gostasse, faria a ilustração para mim, então eu teria um original ilustrado para mostrar às editoras... fique feliz.
Mas a felicidade foi virando um tédio...
Nenhuma resposta recebida. Nem do ilustrador, nem do meu conhecido...
O que se faz numa hora dessas?
Esquece e tenta outro caminho?
Tenta ver se, por acaso, houve um contratempo e eu não recebi email por falha da internet?
Fiz os dois...
Mandei um email para meu conhecido, perguntando-lhe se seu amigo havia respondido, e, se havia dito que não gostou e por isso não ilustraria, eu queria saber...
Não é melhor saber que alguém te odeia do que ver a falsidade em seus olhos enquanto te sorri?
Eu prefiro a verdade, nua e crua... não tenho medo de sofrer por uma verdade, mas não sei viver sob a incerteza da falsidade.
Mesmo porque acredito que seria muuuito bom ouvir umas verdades sobre as minhas produções, assim, saberia onde melhorar, crescer, aperfeiçoar.
Mas...
Não tive resposta nenhuma... nem verdadeira, nem falsa...
Somente o silêncio.
TUUUUUdo bem.
Pensei mais um pouco...
Primeiro pensamento: Caramba... ele deve ter odiado minhas historinhas. NO mínimo elas são fracas para o critério dele.
Segundo pensamento: Devo me dedicar mais. Prometi para mim mesma que buscaria mais inspiração para minhas histórias e que melhoraria meu modo de escrever.
Terceiro pensamento: Procure outro caminho.
5. Lá fui eu para essa internet novamente.
Eu já sabia quais as editoras que publicam livros infantis no estilo das que eu faço, mandei email para elas...
Em menos de 24 horas as respostas me chegavam... eram todas negativas.
6. Voltei para a internet...
Achei uma editora, a LivroPronto.
Ela é pequena (pelo menos em nome) e publica obras de escritores pequenos. A proposta é bastante interessante. Inovadora em todo o mercado editorial brasileiro.
Ela recebe uma sinopse da obra, avalia e se a obra for boa eles corrigem, orientam, editam, ilustram, fazem capa, tudo, tudo, o livro vem até com código de barra, esses gastos quem banca é o escritor, que junto com a editora, decide o valor e a quantidade de cópias.
Uma vez pronto o livro vai à venda pela internet, no site de algumas livrarias virtuais. Se estes exemplares forem vendidos com sucesso, daí o livro vai para as livrarias físicas de todo o Brasil.
No site tem depoimentos escritos e filmados de autores que publicaram livros por essa editora e que dizem estar muito satisfeitos com a competência, paciência, sensibilidade e visibilidade desta editora, inclusive o retorno financeiro foi citado como um um ponto muito satisfatório da LivroPronto.
Procurei o tipo de obras que ela publica e descobri uma inusitada "ecleticidade" entre os títulos... Livros de happers, de religiosos, de fonoaudiologia, de auto-ajuda, livros infantis e muits outros.
A editora só reserva seu direito de não publicar alguma obra que seja explicitamente anti-ética.
Talvez, numa editora assim, mais aberta e pequena minhas historinhas tenham mais chances.
7. Mandei uma sinopse de uma das minhas histórias (como foi difícil decidir em qual apostar, qual tocaria a Produtora Editorial, qual abriria as portas do nascimento para as outras!).
Hoje completa uma semana que enviei a sinopse...
Estou aguardando uma resposta, mas já começo a pensar: Será que meu email chegou mesmo lá? Será que a editora também não gostou e não vai me responder? Será que mando outra vez? Credo...
Preciso trabalhar minha paciência...
Será?
Ai... nem sei o que fazer agora...
A passos de formigas mancas e indecisas é que vou começando a minha segunda- feira...
Mas na verdade, ainda tenho boas esperanças...
E continuo a visitar meu email a cada hora para ver se há algum retorno...
Eita espera...
Passo-a-Passo.
Peço outro Passo.
Passa outro Passo.
Passo para outro Passo
Não repito nenhum Passo
Feliz semana para todos nós,
bjos,
Mariana
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7 comentários:
Oi Ma, estou curiosissima sobre o desenrolar desse nascimento, espero que mandem logo essa resposta e que ela seja positiva, é claro que não preciso dizer que comprarei um exemplar quando ele estiver pronto né. Um beijo e nos mantenha informada.
Danny, querida...
vc é um amorzinho menina...
eu amei seu blog, a gente sente o amor no ar.
Assim como a getsaçao de nove meses nos ensina a ter paciencia apesar de nssa ansiedade por ver a carinha do fofucho, a gente fica la..tentadno ficar calma... também esta sendo assim, com o livro...
eu vejo crianças com livrinhos nas maos e quase choro ao pensar q poderia ser um meu...q uma historinha simples minha poderia marcar a vida de uma criança, ajuda-la a superar alguma coisa...
Essa é minha maior motivaçao... estou ansiosa e esperando...
quase como uma gestante...
e para falar a verdade vcs me ajudam qdo comentam aqui...
OBRIGADA
com carinho,
mariana
Oi Ma, passei por aki pra ver se tinha alguma novidade, acho que estou tão ansiosa quanto vc, rs! Então, ontem estava lendo sobre um assunto que estou tendo uma dificuldade com minha princesa, é que ela está com medo de fazer cocô no vaso, ela diz que dói o bumbum, porque quando comecei a tirar a fralda dela ela fazia no vaso, mas ficou ressecada e agora associou que foi por causa do vaso, daeh quando quer fazer cocô me pede para colocar a fralda. Daeh achei um livro que se chama Cocô no trono, mas fui pesquisar e está 42,00, caro né, vc que já trabalhou com criança tem alguma dica pra me dar sobre esse assunto???? Beijus e qualquer novidade me avise!
Olá...
eu ia postar aqui, agora algo sobre usar historias para ajudar as crianças memso...
Mas no seu caso...a historia esta cara, ne?!
heheh
Bom, danny...
sobre os medos das crianças eu sempre tive uma postura assim:
1. respeito e compreensao - se fose eu q estivesse sentindo medo de sentir dor, com certeza reagiria como a sua lindeza...
2. sendo assim, forçar é a ultima coisa
3. criança saca tudo, vc sabe , se ela perceber q vc esta com dó, ou ate mesmo com medo da dor q ela vai sentir..pronto...ela vai usar isso qdo for conveniente... entao: compreensao é diferente de dó.
4. por mais q vc sinta dó ou medo de ela sentir dorzinha novamente, vc precisa mostrar p ela q vc confia q nao vai doer...q vc faz no vaso e q nao doi.. isso é um lance de olho no olho, sabe? olhar no fundo do olhinho dela e dize segura e calma: filha a dor ja foi embora, pode relaxar, eu ficarei aqui. As palavras tem q sair do seu olho, do seu coraçao... ai...memso q ela nao conheça as palavras q usou p explcar, o coraçao dela terá entendido o q vc quis dizer.ISSO VALE P TUDO.
4. sendo mais pratica: mostre q entende e respeita o receio dela:
deixe usar a fralda na hora do coco,
tire o coco da fralda, jogue no vaso (pq é la o lugar de todo coco)
depois explique: deix vc usar a fralda p fazer o coco esses dias pq sei q vc esta com medo de doer... mas logo logo seu medo vai passar e vc vai fazer denovo no vaso, certo?
faça ela combinar isso com vc, faça ela falar isso p vc... assim vcs terao um trato e criança leva muito a seria qqer combinado q elas fazem de coraçao... aproveite isso... se necessario faça um cartaz com um papel e canetinhas...deixe -a desenhar no papel, assim:
conversa sobre o assunto, explica q esses dias ela vai fazer na fralda so p ela se sentir mais tranquila... mas q ela ja sabe usar o banheirinho e daqui uns diazinhos voltará ao uso normal da privada...dai faca um desenho dela com fralda e outr dela no vaso.
toda vez q ela fizer na fralda vc mostra o cartaz e fala...hj foi assim, mas logo logo voltara a ser no vaso, certo?
se isso se prolongar muito, sugiro q faça outro cartaz: decida com ela qtos dias mais ela fara na fralda 3, por exemplo, entao vc fara 3 desenhos dela coma fralda e 1 dela no vaso, cada dia q passa com a fralda vc vai la e risca, mostrando q aquele dia ja acabou faltam somente mais dois e depois so mais um e depois sera o dia de voltar ao vaso... assim ela se ve mais incentivada e vai se preparando para o dia ... deixe q ela mesma risque o desenho da fralda, para ela sentir q esta participando desse processo.
obs. muitas criancas passam por isso no começo do desfralde... o corpo se nega (retendo as fezes)a crescer mais um pouquinho, às vezes qdo sentem q isso é uma obrigaçao, um dever. Entao sua missao é tentar tirar essa nuvem negra de cima dessa situaçao, transformando-a em diversao... ria muito com ela , enquanto ela estiver no banheiro, sentadinha, faça-a se sentir bem , feliz, , descontraida e natural nesse momento...assim,com certeza ela desejará isso mais vezes...ok? se quiser deixe-a levar um bichinho de pelucia, ou um brinquedinho , um livrinho ao vaso com ela... e coloque-o na situaçao, deixe-a abraça-lo, aperta-lo e conversar com ele enquanto tenta perder o medo...
criança nao é diferente de adulto... gosta do q é bom..do q é divertido e do que faz SENTIDO .
pense nisso.
bjao,
sempre a disposiçao , no q eu puder,
Mariana
Nossa, quantas idéias legais, adorei, vou colocar em prática hoje mesmo, eu já tinha feito uns cartazes assim: Coloquei a foto do Barney com um balãozinho na cabeça e dentro uma foto da Nathalia, na outra o Barney com outro balãozinho e dentro uma figura do menino maluquinho sentado no vaso, depois outro Barney, balãozinho com a figura de um presente, daeh expliquei que o Barney tava dizendo que a Nathalia tinha que fazer xixi e cocô no vaso, daeh ganhava presente, ela entendeu, mas a parte do cocô não adiantou em nada, só no xixi. Mas vou colocar em prática as suas dicas, depois volto pra te contar tá. Se puder inventar uma histórinha pra mim sobre cocô no vaso, seria beeeeem legal. Beijus amiga e obrigadão. Te espero no meu blog viu!!!
Vou te mandar uma frase de uma antiga amiga nossa: "dê tempo ao tempo!" Tudo acontecerá no seu devido tempo!!!! Bjs e boa sorte!
Vi, como é dificil dar tempo ao tempo, nao?!
Masssss
estou tentaaaaannnndo!
heheh
bjao linda,
ate breve,
Mariana
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