terça-feira, 28 de outubro de 2008
Livro caminhando....
Falta pouco...
Eu espero!
Beijão,
Mariana
quinta-feira, 23 de outubro de 2008
Sorriso do coração
Se a noite é quente, agradeça por poder dormir em um quarto íntimo, onde pode se vestir como quiser
Se a chuva cai, feche os olhos e ouça seu barulho, esqueça um pouco da roupa no varal, ou do chefe que te espera- estão todos na chuva mesmo, todos terão que esperar mais um pouco. Relaxe.
Se o seu filho chora à noite por fome, agradeça por sua saúde e apetite
Se teus pais ainda "pegam no seu pé", agradeça por eles ainda estarem com você
Se eles já não estão, agradeça, porque um dia estiveram e te deixaram marcas eternas
Se eles nunca estiveram, agradeça pois Deus colocou um anjo bem doce e feliz ao teu lado
Se eles não foram o que você queria que fossem, agradeça porque você saberá exatamente como não ser com seus pequenos um dia
Se a roupa não te serve mais, você tem comida até para doar
Se a roupa ficou larga, você emagreceu e receberá uma ou outra cantada nova na rua
Se você briga sempre com quem convive, agradeça porque há algém do teu lado
Se você se sente só, agradeça, porque a solidão é antecessora do encontro mais importante
Se você pensa que o motivo de sua vida é raso, alegre-se porque eu tenho um segredo para te contar: Em breve virá o mais profundo dos mergulhos! O mais profundo dos motivos.
Se você considera que sua vida é recheada de erros, agradeça, porque erros foram feitos para ensinar o caminho dos acertos
Se você já não aguenta mais tanto otismismo nesse blog, sorria, porque Aquele que me faz assim está doido para fazer o mesmo com vocês.
Sorria porque se a chuva cai, o arco- íris está próximo.
Vivo assim, a esperar melhorias para todos os lados e já perdi as contas de quantas já conquistei. Sou uma prova viva de que a esperança pode ser mais do que um ópio, a esperança pode ser o segredo de suceso que te faltava até hoje!
Se está lendo tudo isso agora, agradeça porque você tem a chance de renovar sua vida, renovar seus horizontes, rever conceitos e borboletear-se por aí!
Bons vôos... Bons mergulhos...
Feche os olhos.
Abra o coração...
Voe.... voe.... vooooeeeeeeee
Mariana
terça-feira, 21 de outubro de 2008
Nas Águas Daquele Rio
Nas águas do Rio do Pai...
Sim nas áuas do Rio eu vou
Lá é tudo tão azul...
A água é tão pura...
Seu gosto é tão doce..
Tudo é tão para mim...
Lá.. não existe um outro mundo
Lá tudo é tão quieto
Lá tudo é um privilégio...
Lá... é onde eu quero estar
Mas mais ainda, é... onde minha alma PRECISA estar
Lá... meu começo se encontra, meu final tão glorioso também está ali
O azul das águas tão serenas,
Me dizem em silencio, que o pior já passou
O azul molhado daquele Rio
Me molhou também e me fez tão bem
Lá, o medo não existe, a Luz divina brilha
Mostrando a doçura, dAquele que me segura
Lá... um futuro se mostrou
Melhor e maior do que o que passou
Ao nadar neste lindo Rio
Minha alma se renova
Acontece uma nova história
É o hino lá do céu
Sim, eu ouço uma canção
Que vem de um Coração
Tão pura e nobre emoção
Lá, é onde Deus me espera
É onde nada é espera:
O que eu procuro eu já alcancei...
Sim... nas águas deste Rio, me banharei então
Para viver melhor, por mim e por meus irmãos
Mas, mais... muito mais que isso
Essas águas me ensinam que o Amor maior é meu
Sim... não é somente a poucos... mas sim extamente a todos...
Este lindo amor.
Abraços,
Mariana
Destino Desconhecido?
Às vezes sinto que o repeteco é maior do que a imaginação
Às vezes sinto que a criação é apenas uma ilusão
Às vezes sinto que por mais que eu ande o caminh não muda
Mas,
acima de tudo,
Às vezes sinto que o final também é o começo.
Se um dia eu quiser dar a volta ao mundo saindo daqui, dessa minha cadeira dura, percorrerei caminhos, verei coisas lindas, outras assustadoras, ouvirei canções, cantarei também, ensinarei e também aprenderei, mas no final... aaaa no fim onde tudo isso me levará?
Não se assustem, mas...
Se eu percorrer o caminho todo, voltarei à essa minha cadeira dura, meu destino é também onde parti.
Começo e fim... o mesmo lugar.
O que vale então?
O caminhar.
Com certeza!
O caminho é o que vale!
Não tenho medo então.
Mariana
sexta-feira, 17 de outubro de 2008
Brincadeira
A linda NIna, do blog http://meninadecachos.blogspot.com/ me mandou essa brincadeira...
Desafiou-me a colar um selinho, a descrever uma boa brincadeira da minha infância e um lanchinho favorito depois das brincadeiras. A brincadeira foi mandada por ocasião do dia das crianças, mas eu não conseguia colocar o tal selinho, que aliás até agora não consigui...derrrr.
Depois, estava esperando que a Pri lesse esse post, antes de escrever outro...agora que ela já o leu... pronto!
Nina:
Colocar selinho: Não dou conta.
Hora do recreio, qual a melhor brincadeira da sua infância:
Fazer da churrasqueira do play um universo escondido onde brincávamos de cozinha, dentro da churrasqueira... uma loucura. Durante um tempo o play foi reformado e durante essa reforma nós usávamos muito os materiais de construção como brinquedos, colocávamos cal na agua e saía uma fumacinha que dizíamos ser do café quentinho, entrávamos dentro de barrís e era bom demais... depois posto sobre isso, se não...
Brincando de cozinha, receita de sucesso no lanche da tarde da sua infância: Amava quando minha mãe fazia pipoca na sua omeleteira.
Nina, atrasado demais, mas: Feliz dia das Crianças!
Obrigada!
Beijos,
MAri
quarta-feira, 15 de outubro de 2008
Homenagem para a Pri
A vida como ela é
Pri,
Quando caímos costumamos chorar, nem tanto pela dor da queda, mas pelo medo de que possamos não saber nos levantar novamente.
É aí que quase sempre entra uma mãozinha e nos ajuda a ver que podemos voltar à caminhada, mesmo depois de uma queda.
Nessa altura que nos conhecemos. Você com a sua queda e nós com as nossas, caímos, querida, sem esperar, cairmos.
E caídas nos conhecemos, nos amamos e nos levantamos uma a outra. Foi assim, você sabe. Eu sinto.
O que nos ensinou foi tão profundo que deixou frutos e flores... deixou marcas e mudanças... Você nos ensinou amada, sim... e muito.
Foi tudo tão suave e íntimo que nem percebíamos que estávamso nos levantando.
Mas a vida não é para sempre um levantar. Porque depois de feito isso é preciso seguir em frente.E nem sempre o caminho é o mesmo, embora tenhamos nos encontrado na queda. O seu pode ser para a esquerda e o meu para a direita... não sei. Tudo bem... é a vida que segue.
Mas o meu egoísmo te deseja ainda bem perto de nós... bem assim, íntimo, suave e cotidiano.
Não é mais assim amada. Sentimos, todas, profundamente, a sua falta. Não sabemos ao certo o caminho seu, mas nesse silêncio que se fez há dias, todos os nossos corações apertam-se e unem-se, desejosos de alegrias mil para você.
Sei que deveria te pedir que voltasse, mas amo-te, mesmo e desejo então, como desejo ao meu filho, que, se eu não caibo mais em ti, que sigas sozinha, mas sempre feliz, o caminho que já é seu... o caminho que tem seu nome na etiqueta, o caminho que você fez. Esse, amor, é seu e por isso não me meto a segui-lo, mas desejo-te, todo, todo o meu amor e minha companhia, sempre que ela te for desejada.
Entende?
Meu egosísmo te pede perto de mim, mas meu amor te deixa voar nos céus lindos que criou... vai em paz... vai feliz... vai segura... alguém olha por ti.
Quando estiveres aqui, volta para nós... estaremos mesmo aqui, onde você nos colocou. Amando-te como você nos ensinou e seguindo em frente, como você nos animou.
Num só coração e numa só prece é que postamos.
Beijos de todas nós
Mas quem é que faz sucesso no Brasil?
É aquele que já nasceu em berço famoso?
Ou aquele que conhece algum famoso?
Ou é aquele que possui algum famoso (dindin)?
Será meu Deus que o coração cheio de idéias ficaria sempre fadado somente aos mais pacientes e atenciosos?
Meu Deus do céu o que se faz para o sucesso?
Não quero ser estrela... compreendam.
Eu quero ser ouvida...
Não quero ser pop star, nem tapete vermelho... entendam.
Eu quero que amem o que eu amo também...
Mas, como às vezes suspeito no fundo da minha alma,
Não sei se "vendo" o produto certo para esse mundo.
Talvez se eu saísse rebolando freneticamente... será?
Talvez se eu jogasse minha cabeleira de um lado para o outro... quem sabe!
Todo dia sei que o caminhar disso aqui e de tudo o mais é um longo e cansativo e às vezes até desestimulante caminho, mas hoje, somete hoje, estou cansada de andar. Hoje os viajantes que vejo viajam em carros enormes e refrigerados, eu caminho a pé e quase já descalsa.
Hoje e somente hoje desejaria também ter um meio mais fácil de chegar onde quero, onde minha voz não precisasse esguelar para chegar a um ou dois ouvintes.
Hoje e somente hoje eu queria gritar sim, mas um bando de palavras sem sentido e absurdas, acho que até assim eu faria mais sucesso!
E tudo isso seria cômico, se não fosse trágico... como alguns dizem por aí.
Desculpe-me queridos, todos temos motivos mil para cansarmos... e preferia não cansá-los com isso aqui hoje... mas hoje... eu cansei. Desculpe-me.
Desenho, desenho meu...
Existe algum como o seu?
Desenho, desenho meu...
te aguardo e te desejo.
Desenho, desenho meu...
Como será o seu?
Desenho, desenho meu...
Com traços firmes e angulares,
Ou seria com leves riscos arredondados?
Expressaria a doçura de tua face,
Ou a inteligência de tuas obras?
Desenho, desenho meu,
Sabes que contigo sonho?
Sabes como te imagino?
Revele-se, então, assim para mim...
Como se também a minha vida fosse toda um sonho meu,
Oh desenho, desenho meu!
A editora, a ilustradora e eu estamos trabalhando nos desenhos, que hoje foram apresentados para mim... estamos trabalhando... estamos caminhando. Ainda mais um pouco...
Vamos sempre em frente, não é?
terça-feira, 14 de outubro de 2008
No mínimo dois caminhos
Quando olho minhas lágrimas no espelho sei que a humanidade toda chora também...
Quando surge minha esperança lembro-me de um menino nigeriano magro e sorridente...
Quando surge uma dúvida sei que todo mundo acha mais fácil duvidar do que lançar a rede...
Quando lembro de dores alheias meu coração dói mais do que o racional...
Quando lembro de sorrisos alheios meu orgulho se faz mais real do que o necessário...
Quando caio vejo no mínimo um par de mãos estendidas para me reerguer...
Quando caio sinto dores do parto de saudade das alturas...
Quando estou voando fico alucinada estendendo minhas mãozinhas para fazer voar aqueles que ainda não tem asas...
Quando estou voando fecho os olhos e lembro -me somente de mim e da Luz que me sustenta...
Qunado deito-me durmo e descanso satisfeita por tudo que fiz...
Quando deito-me não durmo pensando que por mais que eu faça ainda é muito, muito pouco...
Quando escrevo aqui, sei que por mais que eu escreva nunca estará tudo escrito...
Quando escrevo aqui, sei que é hora de pôr um ponto final.
Na verdade o teu sorriso, amor, é muito valioso, muito brilhante, muito estimado, muito desejado... Mas tudo que vi foram lágrimas que teimosas te fazem enfraquecer, mas toma emprestado a minha força... pode pegar... ela é para você mesmo! Quer meus olhos também? Pega! Eles vêem coisas lindas... meus olhos que agora podem ser os seus também, vêem pessoas fortes, justo quando estão fracas, vêem sorrisos que vencem lágrimas, vêem superação acima de superação... Eu fiz tudo isso para você minha cara, meu amor, fiz para ti... hoje é teu tudo isso... não vire mais os olhos, porque eu sei que há mais de um caminho, mas um só te leva a mim... Escolheu? Qual? Vem?! (eu te espero, você sabe...te amo.)
Beijos,
Mariana
sábado, 11 de outubro de 2008
Mas... de onde vem as histórias?
Não... as histórias nunca vem quando queremos, quando sentamos e decidimos, pelo menos não as melhores histórias.
Essas vem quando você menos espera... elas te assaltam, te revelam uma pontinha de si e depois ficam te esperando.
Você as segue, as obedece, larga torneira da pia, larga fogo do forno, larga sono tranquilo, larga filme inacabado, larga e vai.
Vai já se despindo do mundo, vai se acalmando e se calando, vai mesmo se abandonando.
Palavra por palavra, idéia por idéia... a história vai se formando, ela vai se revelando à você.
Você se cala, a ouve e a sente como se ela agora fosse morar dentro de seu peito. Você é capaz de ver cada detalhe dela, cada nuance, cada segredo. Por um pocadinho de tempo você até esquece que vive em outro mundo (esse aqui) e caminha os caminhos dessa nova história. Quando você volta, sabe que tem em mãos um segredo que a história resolveu contar e escolheu você como sua porta-voz.
É assim... suave e simples assim.
Beijos,
Mariana
Como será o rostinho do meu bebê?
Já sabem a qual pensamento me refiro?
Sim, são muitos mesmo...
Mas um que deve ser comum a todas as mamães é "Como será que meu bebê é? Queria tanto ver seu rostinho... seus olhinhos, cabelinhos, narizinho, mãozinhas..."
No final a gente até já sabe se ele é agitado, se é calmo, se gosta dessa ou daquela música, se soluça de noite, se soluça de dia, mas o rostinho não adianta... só depois do parto mesmo.
Meu Deus do céu o que isso tem a ver com o caminhar do meu livro?
Estou me sentindo meio assim... meio que querendo ver aquilo que não pode ser revelado ainda, por não estar pronto.
Fico pensando que a historinha eu já conheço muito bem, sei cada virgulinha dela, mas... como será a sua capa, os desenhos de cada página, será que eles irão valorizar minha narrativa? Será que vou gostar do estilo do desenho? Será que ele acrescentará à minha historinha?
Já escrevi muitas historinhas, todas guardadas por aí, algumas eu ia "vendo" a cena e ia criando a narraiva, outras simplesmente me vinha o texto e um leve esboço mental de como poderia ser a ilustração...
Mas por uma total falta de condições motoras eu não sei passar para o papel aquilo que vejo como ilustração das minhas histórias... Então...
Cabe apenas a mim aguardar, como uma jovem mamãe que, esborrachada no sofá descansa seu corpo sobrecarregado, acariciando seu ventre volumoso e fértil, com olhar fito no futuro, imaginando o rostinho de seu bebê (enquanto pensa o que irá assaltar na geladeira!).
Certa de que tudo isso valerá muito a pena!
Beijos,
Mariana
terça-feira, 7 de outubro de 2008
Bom Dia Borboleta!
Olhei para o batente da porta da cozinha e lá estava um casulinho (até aí tudo bem, pois aquele casulo morava ali fazia muito tempo), mas naquela manhã, tão inesperadamente, sobre o casulo havia uma pequena e insólita borboleta!
Achei que era de brinquedo... (!)
Mas não era, vieram muitas máquinas fotografar o momento, muitas pessoas falantes, sorridentes, emocionadas, as crianças foram chamadas, todas olhavam o bichinho que havia acabado de se transformar... a alegria era bem visível em todos.
E eu pensava muitas coisas.
Pensava em todas as pessoas que lutam todos os dias para se tornarem borboletas, pensei na alegria que essa conquista causa em todos os seus expectadores e na alegria, novidade e estranheza que isso tudo deve causar na recém borboleta.
A borboletinha lutava com muita força para erguer suas asinhas ainda molhadinhas e grudentas, tentava e tentava. Caiu do casulo lá de cima, ficou no chão, começou a andar como lagarta e arrastar as suas asas pelo piso do quintal...
Mesmo quando conquistamos o que queríamos ainda assim, temos que lutar por mais algumas coisas...
Eu imaginava que a borboleta sairia linda e feliz e já saberia sustentar o peso de suas asas, que ela já saberia voar livremente, mas não.
Ela lutou e muito... era a hora dela.
O tão esperado dia tinha chegado, mas isso significava também que chegara o dia de seu maior esforço, de sua maior concentração, onde ela deveria lembrar-se de todo o seu enorme desejo de voar e com ele e por ele, fazer seu maior esforço já feito antes na sua vida de lagarta.
Ela fez!
Foi agoniante para mim, eu sentia o peso de suas asas também... parecia que me pesavam 50 kilos nas costas... cansei-me.
Fui tomar meu café...
Mais tarde olhei novamente....
Ela havia conseguido.
Não estava mais no chão arrastando suas asas.
Preocupei-me, procurei pelo chão por uma borboleta esmagada pelos pés de crianças que corriam...
Não a encontrei.
Olhei para cima, girando os olhos pelo ar.
Encontrei-a!
Ela estava imponente, pousada sobre uma folha de palmeira bem verdinha, o céu bem azul e a luz do sol refletia em todo o seu contorno.
Ela estava em paz finalmente.
Ela era uma borboleta!
Legal, né?!
Sobre as minhas asinhas, não estão tão pesadas...
A editora já está trabalhando em nosso livrinho,
já enviei os textos para contracapa e foto...
Estou curtindo muito!
Espero que vocês estejam muito bem,
lembrei-me muito desse meu espaço aqui...
E estava morrendo de saudades!
Beijinhos,
Mariana